Qual é o seu limite?

O que você faria se seu filho (a) ou alguém que você ama estivesse doente e precisasse de um determinado tipo de remédio que só pode ser encontrado no topo do monte Everest, e que para salvar essa pessoa você teria que chegar lá em 24 horas, o que faria? Tenho certeza que não deixaria um querido morrer! Tenho certeza que você, mesmo sem condições, daria um jeito para fazer acontecer. Por que isso acontece? Por que em determinadas situações somos capazes de realizar façanhas praticamente impossíveis, e, em outros momentos ficamos esperando o mundo acabar no sofá da sala?

Uma das pessoas que mais impactaram a minha filosofia de vida, e que era  considerado um dos maiores filósofos de negócios do mundo, o norte americano Jim Rohn dizia que “As únicas verdadeiras limitações que podem nos impedir de conseguirmos aquilo que queremos, são as limitações auto-impostas”. São os limites psicológicos que fazem você trabalhar com baixo desempenho, diminuindo sua motivação e autoestima. Sabe aquela voz na sua cabeça dizendo que você não pode, que não vai dar certo, que é impossível e que você não vai conseguir? É exatamente essa voz que limita sua vida e suas realizações.

Ela existe em você por um motivo; tentar proteger você das possíveis dores de frustração. Jim Rohn alerta que o mesmo muro que o impede das frustrações também o impede das realizações. Portanto, é preciso reconhecer a intenção positiva da “voz”, mas não deixar que ela paralise suas ações. Você só consegue superar um limite quando reconhece que ele existe. Saber que ele existe é a melhor maneira de superá-lo.  Você não consegue mudar o que não reconhece. Não pode atingir um alvo que você não vê. Não pode realizar coisas maravilhosas em sua vida se não tiver idéia de onde elas estão. É preciso ser honesto com você mesmo para ver o que tem que mudar.

Nossos maiores inimigos não são o governo, o patrão ou os problemas, mas a nossa própria incapacidade de descobrir um motivo verdadeiro para realizar as coisas. O que te faria levantar agora e ir para o topo do Everest? Garanto que não muitas coisas, certo? Mas se você descobrisse um motivo maior poderia realizar coisas que hoje são inimagináveis. A questão é que se você não sabe para onde olhar, acaba sendo mais fácil seguir com a multidão olhando para as impossibilidades da vida.

Minha sugestão é que você encontre um “por quê verdadeiro”, um motivo muito forte para realizar aquilo que quer. Pois quando você descobre um “por quê” descobre  “como” fazer, e dessa forma consegue ultrapassar mais um limite, atinge o próximo nível. Esse nível vai exigir de você mais responsabilidade, mais dedicação, mais esforço e novos limites precisarão ser ultrapassados, isso faz parte da evolução, isso faz parte da vida.