Recentemente estava mexendo em uns brinquedos antigos do meu filho e melhor da época em que ele vivia dizendo:
– Eu sou o Legolas (personagem do Senhor dos Anéis), sou o Gavião Arqueiro, eu sou o Homem de Ferro, entre outros super heróis atuais e outros nem tanto. Lembrei que comigo não foi nada diferente.
Eu também tinha meus heróis, eu queria ser o Super homem, Homem Aranha, Batman, entre tantos outros.
Era uma época onde nossa imaginação está a todo vapor, e buscamos ser como aqueles que admiramos. Geralmente queremos nos tornar alguém que seja inspirador, forte, inteligente e “do bem”.
Comecei a refletir a respeito desse “desejo” que todo ser humano tem de querer ser outra pessoa, e me lembrei que existem dois grandes medos que fazem parte da humanidade;
01 – O medo de não ser amado.
02 – O medo de não ser suficientemente bom.
E pensei; Ei, talvez isso explique o fato de que mesmo depois de nos tornarmos adultos, ainda continuamos tentando ser outra pessoa.
Eu mesmo passei anos e anos procurando personalidades que fossem modelos que pudessem me inspirar.
Procurei aprender com cinema, com a tevê e com os grandes lideres da história, mas “de repente” me vi com quase 40 anos querendo ser alguém que não era eu mesmo, e a pergunta que me fiz foi;
– Porquê?
– Pra quê?
Depois de tantos anos participando de cursos, da leitura de milhares de livros e de proferir milhares de palestras, eu ainda estava procurando por mim mesmo.
Foi só em julho de 2009 quando participei da ousada aventura de buscar a visão para minha vida que tudo mudou.
Participei de um processo, brilhantemente dirigido por meu amigo Amauri Maverick, chamado “The Vision Quest”, a busca da visão.
Onde fiquei por cinco dias jejuando no alto de uma montanha na Chapada Diamantina, Bahia.
Esse processo me ajudou a enxergar aquilo que de alguma forma eu já sabia; que tudo aquilo que eu precisava para ser feliz já se encontrava dentro de mim.
O que eu precisava, era aceitar esse fato, ponto! Saí dali pensando; pra que ser outra pessoa se é muito mais divertido ser você mesmo?
Talvez você não queira ser outra pessoa, mas talvez ainda não se aceite completamente, talvez sinta que não é suficientemente bom ou que não é amado, e isso faz você viver correndo, tentando ser algo que não é para agradar quem não precisa agradar.
Portanto…
Se você não puder ser alguém que tenha grande admiração, aprenda a ser quem você realmente merecer ser…você mesmo!
Sei que não é fácil, mas você pode tentar, pode começar com uma pequena frase que já se tornou um hábito para mim, desde que comecei a declará-la. Todos os dias, eu me levanto, vou até a frente do espelho e digo;
– Eu me amo e me aceito com sou!
E você pode fazer isso também.
Pare de tentar ser outra pessoa, seja você. E tenha consciência de que você é uma poderosa força de Deus, acredite quando digo, você veio a esse mundo para brilhar e para realizar seu propósito.
Um forte abraço e Sucesso sempre
3 Comentários
Inspirador =)
Opa Obrigado 🙂
Bem interessante a sua ligação entre nosso desejo de ser super heróis e nossos medos, nunca tinha pensado dessa forma.
Eu tento sempre pensar que Deus nos criou únicos, de forma que o melhor que podemos fazer com nossa vida é sermos exatamente assim: únicos. Nossos medos nascem de frustrações que temos durante a vida, e acabamos imaginando, inconscientemente, que se fossemos diferente estas frustrações não teriam acontecido. Acho que aí que entra a rotina do “Eu me amo e me aceito como sou”, como uma forma de convencer nosso consciente de que não precisamos ser diferente.
Muito legal o post! Parabéns!