Michael Jordan, considerado o maior jogador de basquete de todos os tempos, não tinha nada de extraordinário quando começou a jogar.
Era considerado apenas mais um jogador. O que ele fez para se tornar uma lenda?
Praticou, praticou e praticou até se tornar um verdadeiro matador da linha dos três pontos.
Seu ex-treinador, Phil Jackson, conta que Michael Jordan nem sempre foi um super atleta.
Por isso, é importante perguntar: o que torna algumas pessoas comuns em astros e estrelas de reconhecimento mundial?
O que torna a performance de alguém tão extraordinária que não há como não reverenciar sua superioridade?
Algumas pessoas parecem ter o toque dos deuses. Parece que são milagres da natureza, dotados de gênio, talento e capacidade acima do normal.
Por causa disso, muitos acreditam que não podem alcançar o mesmo nível de excelência. O fato é que existem fatores que são determinantes e que garantem a qualidade dessas performances acima da média.
Alguns deles são o desejo que cada um deles tem de se superar, de vencer os próprios limites e de melhorar suas performances constantemente.
A maioria das pessoas não consegue uma performance excelente porque não acredita que sejam capazes de ir além do bom.
Fazer apenas o bom é a morte para qualquer um que pense em alcançar o status de estrela.
A maioria fica apenas se comparando com a média e acaba “fazendo as coisas nas coxas”.
O fato é que a grande maioria não está muito preocupada em fazer as coisas com excelência.
A falta de comprometimento em fazer as coisas com excelência tem um princípio, que é modelar o medíocre. Infelizmente, vivemos em um mundo com muitas referências medíocres.
Ficamos buscando modelos de sucesso, mas estamos procurando no lugar errado. Que modelo de sucesso você pode encontrar na televisão? Quem é o melhor Big Brother? Quem é o melhor dançarino na dança dos famosos? Cuidado ao procurar um modelo para sua vida. Nem todo sucesso aparente é real, nem toda fama traz a tão procurada felicidade.
Acredito profundamente que somos capazes de nos superar, de ir além, de fazer mais do que já foi feito.
Por que se contentar com pouco?
Nas empresas, muitos ficam olhando para a pessoa que está ao lado e pensam: o que esse cara faz eu também posso fazer. Mas, ao observar a performance do outro, percebemos que é apenas regular.
Alguns trabalham para manter o emprego, outros têm até uma boa performance, mas não são excelentes.
Eles não chamam a atenção, não recebem grandes elogios, apenas fazem o que foram contratados para fazer e isso está bom. Não deveria, pois o bom é o principal inimigo do ótimo. Aqueles que se contentam com pouco jamais alcançarão o topo corporativo.
Ser inquieto, urgente e até um pouco paranoico são características que vemos com frequência em líderes e empreendedores espalhados pelo mundo.
Essa eterna insatisfação faz com que estejam sempre buscando melhorar aquilo que os outros já consideram bons.
Se estiver bom, mude, supere, transforme. Mesmo quando sentir que está ficando ótimo, continue. Não se contente com pouco.
Lembro das voltas matadoras que Ayrton Senna dava para conquistar a pole position. Ele sempre era o primeiro, sempre estava muito à frente dos outros, mas continuava na pista tentando melhorar ainda mais seu tempo, tentando transformar o ótimo em extraordinário.
Quantas vezes Edison Arantes do Nascimento, o Pelé, ficou depois do treino com a equipe treinando sozinho para melhorar ainda mais sua performance?
Quantas vezes ouvimos pessoas medianas dizerem: – mas se ele já era bom, por que treinar mais? Porque ele acreditava que podia melhorar ainda mais sua performance, que podia se superar, que podia transformar o ótimo em extraordinário.
A primeira coisa que você precisa entender é que existe uma diferença entre fazer o bom e buscar a excelência.
Não tem segredo, se você conseguir manter um compromisso constante com a melhoria contínua, você alcançará níveis de performance que muitos consideram inatingíveis. E para isso, você não precisa de um talento inato.
Precisa de dedicação, prática constante e uma mentalidade que não se contenta com o comum. Este é o caminho para transformar equipes comuns em equipes de alta performance, capazes de superar qualquer desafio e alcançar resultados extraordinários.
Lembre-se, o seu objetivo final é criar uma cultura de excelência onde todos estão alinhados com a visão e os objetivos da empresa, sempre buscando o próximo nível, sempre transformando o bom em extraordinário.