A felicidade sempre foi e será um tema delicado, subjetivo, motivo de muita controvérsia e anseios. Na verdade, o caminho para a conquista da felicidade é muito mais simples e acessível do que parece.
E por conta dessa simplicidade as pessoas creem ser lógico demais para realmente fazer efeito. Mas, sejamos objetivos e realistas.
Podemos procurar por todo o universo, mesmo entre homens como o iluminado líder espiritual tibetano Dalai Lama até Bill Gates, fundador da Microsoft, considerado um dos homens mais rico do mundo, e jamais encontraremos um que seja capaz de ser feliz todos os minutos de sua existência.
Nos últimos anos tenho acompanhado o desempenho do considerável número de “gurus” que anunciam ter a receita da felicidade.
O tema é abordado como uma avalanche e para comprovar basta dar uma rápida passada nas livrarias e ver a interminável lista de títulos que orientam como ser feliz.
Geralmente quando perguntamos para uma pessoa o que ela considera ser a coisa mais importante no mundo, as respostas variam, na maioria das vezes, encontra-se embutida as palavras felicidade ou feliz.
É fato que todos estão buscando essa tal felicidade, mas o que é realmente ser feliz?
O dicionário Houaiss diz que;
“felicidade é qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar”.
Em outras palavras a felicidade é um estado emocional como qualquer outro. Todos nós passamos por momentos de felicidade, tristeza, entusiasmo, depressão e outros inúmeros estados emocionais que muitas vezes nem percebemos.
Ninguém é terminantemente feliz ou depressivo. As pessoas têm “estados” de felicidade ou de depressão e a boa notícia é que todo e qualquer estado é efêmero e passível de ser modificado.
A má notícia é que as pessoas passam tempo demais em estados “negativos” e acabam acreditando ser essa sua identidade.
Quando isso acontece frases do tipo eu sou indeciso, eu sou medroso, eu sou tímido, eu sou infeliz, eu sou, eu sou, tornam-se rotineiras para aqueles que “tomam posse” desses estados.
É extremamente importante termos consciência de que todas as pessoas experimentam diversos estados emocionais e que a diferença está em como encaramos essas situações.
Num dia normal experimentamos uma série de emoções, inclusive a felicidade. Ninguém é feliz 24 horas por dia. Você discorda?
Então tente manter-se feliz o tempo inteiro por apenas um dia. Certamente quando colocar a atenção no dia a dia perceberá subitamente que está preocupado com alguma coisa que deixou para fazer depois ou, quando menos esperar, vai se irritar com um colega de trabalho.
Talvez fique ansioso esperando o fim do dia e a noite chegar para aproveitar bons momentos de um novo relacionamento ou então pode se sentir frustrado por não ter batido a meta do mês por mais que tenha se esforçado em fazer aquilo que adora fazer.
É um grande desafio permanecer o maior tempo possível num estado que seja bom para nós mesmos, seja ele de felicidade, alegria, entusiasmo ou simplesmente um de equilíbrio.
Não existe uma regra específica ou um manual da felicidade. Tudo o que é falado e escrito sobre o assunto diz respeito ao próprio “mapa do mundo” e experiências da pessoa que se dispõe a tratar sobre o tema.
O que significa tudo para um pode ser bobagem para outro, ou seja, o que funciona para mim pode não valer absolutamente nada para outra pessoa.
Na verdade, o caminho para a conquista da felicidade é muito mais simples e acessível do que parece. E por conta dessa simplicidade as pessoas creem ser lógico demais para realmente fazer efeito.
Para manter-se feliz, basta concentrar-se em coisas que dão prazer, que fazem bem para você e, consequentemente, contagiam as pessoas que estão ao seu redor.
Cada um de nós tem plena capacidade de permanecer em estados positivos, pois essa competência faz parte do nosso íntimo. E, por esse motivo, nos dá condições de controlar e escolher como queremos levar nosso dia. A felicidade não é para poucos. Decida estar feliz a maior parte do seu tempo.