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Você tem medo de que?

Umas das coisas que considero mais importantes no momento atual, é o de inovar, seja você um profissional liberal, funcionário de alguma empresa precisa fazer coisas diferentes todos os dias. Mesmo assim, muitas vezes se torna quase impossível dentro de uma organização. Uma pesquisa feita com 50 executivos brasileiros, mostrou quais são os principais temores das empresas na hora de inovar…

Errar sozinho – um dos executivos disse que na sua empresa criaram-se “correntes de cumplicidade” e “reuniões para marcar reuniões” cujo objetivo era espalhar o risco e adiar decisões. Outro afirmou que para inovar é preciso ter apoio para “errar ou acertar”. “Sem suporte , você fica com medo de errar e fiar sozinho.” Nessas empresas, a autopreservação tornou-se mais importante que o sucesso.

Repetir o fracasso – Não é fácil pra um empresa superar o trauma de uma iniciativa que deu errado. Esse problema apareceu em vários depoimentos. Um executivo afirma que o fracasso de um projeto que comprometeu o resultado do grupo , acabou por gerar “uma grande aversão ao risco”. Segundo ele, o episódio provocou estagnação e queda de produtividade. “passamos a nos contentar com metas baixas”, conta ele.

Estagnar o time – Pode parecer um contrassenso, mas para muitos executivos administrar a liderança é mais difícil do que atingi-la. Um dos casos mais exemplares reunidos na pesquisa foi o de uma grande companhia que era extremamente ousada até atingir 70% de participação de mercado. “antes todas as idéias eram bem-vindas”. Mas esse número acovardou a diretoria. A marca começou a cair porque só existia coragem de repetir o que tinha dado certo e a inovação ficou para outras empresas. Na sua opinião, o lema “não se mexe em time que está ganhando” não funciona para mercados competitivos.

Ouvir outro não – O receio de desagradar acionistas ou ao presidente foi apontado comooutro entrave a novidades. Alguns entrevistados sugeriram que isso é mais intenso em empresas de capital aberto, por causa da pressão por retorno rápido. “ a maneira mais confortável de fazer u acionista feliz é fazer dinheiro hoje”, afirmou um participante. As conversas com os gestores sugerem que o maior problema é a empresa criar uma cultura na qual todos sempre saibam o que fazer. “fiquei 14 meses numa empresa na qual pude fazer muito pouco porque todo mundo, o tempo todo, já sabia o que tinha de ser feito (…) como conseguir aprovação e a satisfação do conselho”. Para esse executivo, o medo do “não” erradicou a capacidade de mudar.

Futuro – O temor sobre o futuro de uma companhia pode paralisá-la na hora em ela mais precisa de comprometimento e ação. A apreensão pode ser decorrente de transformações tecnológicas ou da ameaça de uma aquisição. Em mais de um caso, a pesquisa descobriu gestores que viveram essa experiência. “durante quase dois anos vivemos a expectativa do emomento da fusão (…), as pessoas falavam demais e trabalhavam de menos. Novas estratégias não tinham espaço e quem sofreu foi a marca, cuja participação de mercado caiu.

Demissão – O medo de perder prestígio, poder e no limite, o emprego é um dos maiores inibidores para arriscar e inovar, segundo a pesquisa esse temor manifestou-se de maneira difusa mas consistente e, no fundo, está na base dos outros receios. A maioria dos entrevistados vê como um dos seus desafios cotidianos manter sua posição. O problema é que a mudança pressupõe riscos. Se a empresa não tem um ambiente que tolera uma certa dose de fracasso, as pessoas não ousam e vivem com medo.

Fonte: Época Negócios.

 

Fernando Oliveira
Fernando Oliveira
Fernando Oliveira é considerado um dos palestrantes e Treinadores de Talentos mais dinâmicos da atualidade. Criador do conceito MOTIVERSÃO, é Ator, Escritor, Palestrante e um verdadeiro apaixonado em inspirar pessoas e empresas a darem o melhor de si, viverem em alta performance, visando com isso, alcançar resultados extraordinários.

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